quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Bolsa de valores em queda, e agora?

O cenário da bolsa de valores é desanimador para os que estão a pouco tempo no mercado ou pensam em entrar, praticamente todas ações caindo, Petrobrás arrastando todas as cotações para baixo. Diante disto, é bom evitar a bolsa certo? depende da sua estratégia de investimentos, pois você pode aproveitar para aumentar a sua posição de ações com preço baixo em sua carteira ou especular aguardando um posicionamento para lucrar.
No meu caso, eu estou fazendo os dois, aproveitando as quedas para comprar mais ações, aumentar meu posicionamento e especular no momento necessário. É importante lembrar que investimentos em ações, tem que ter uma estratégia, e com o o básico de aplicar valores que não serão necessários no curto prazo.
Hoje comprei Petrobrás que está com seu menor valor desde 2005, pode ser que desvalorize ainda mais, de qualquer forma, minha meta é para longo prazo. Banco do Brasil, comprei pelo preço e também para aumentar posição nesta ação.
Para a minha estratégia de investimentos, está aberta a temporada de compras, afinal no fim das crises, surgem novos milionários, então é bom estar preparado.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Ações Petrobras despencando, o que fazer?


Não está fácil para ninguém o mercado de ações, principalmente se você tem em sua carteira as ações da Petrobras. Hoje a PETR4 fechou hoje com queda de 4.70% no valor de R$ 12,58 praticamente raspando a menor cotação do ano em 17 de março (R$ 12,57), então fica a pergunta, o que fazer com suas ações?

Você tem 3 opções de acordo com sua estratégia de investimentos:

  1. Simplesmente xingar a Dilma, blasfemar aos berros e vender suas ações, amargando o provável prejuízo realizado.
  2. Não fazer nada com as ações pensando a longo prazo, quem sabe em uma eventual recuperação de preço da ação, rentabilizar um lucro ou recuperar o prejuízo.
  3. Pensando ainda no longo prazo, onde sua intenção seria ter na carteira um pouco de emoção, dividendos e quem sabe em 2020 celebrar ter esperado com paciência e suco de maracujá, comprar com moderação mais ações, onde também pode praticar especulação em eventuais valorizações.
Estas são as opções que cada investidor deve pensar com cuidado antes de promover qualquer alteração em sua carteira de ações. Lembro sempre que investimentos em ações, principalmente para os pequenos investidores será para longo prazo, pois não tem o suficiente para promover bons ganhos imediatos, portanto paciência e moderação com as ações PETR4.

domingo, 22 de junho de 2014

Aplicação em LCI, melhor que o CDB?

O objetivo dos investidores  é aliar segurança com maior rentabilidade, normalmente as aplicações em renda fixa viabilizam esta premissa. Somando a isto uma aplicação que tenha isenção de IR, o mundo parece perfeito para este investidor.
Uma ótima opção neste contexto são as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) ,  conservadoras e de baixo risco, mas com uma rentabilidade maior do que muitas alternativas mais tradicionais, principalmente por conta da isenção do Imposto de Renda, na fonte e na declaração, para os investidores pessoa física. O ems LCIs podem ser lastreadas em créditos imobiliários garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária de bem imóvel.
O que isso significa? De maneira mais simples, significa que as instituições financeiras autorizadas a emitirem LCIs usam parte de suas carteiras de créditos imobiliários como garantia para uma aplicação que pode ser oferecida a seus clientes. Os recursos aplicados, por sua vez, são direcionados para financiamentos habitacionais, dando garantia real, que é o imóvel financiado com seus recursos.
Qualquer pessoa física ou jurídica pode optar por este tipo de aplicação, desde que tenha o valor mínimo disponível exigido pelas instituições. Até pouco tempo, o valor mínimo era de R$ 10 mil reais, mas já há opções no mercado a partir de R$ 1 mil .
Quanto ao prazo da aplicação, o montante deve ficar aplicado por, no mínimo, dois meses. "Não existe um prazo máximo, pois depende do lastro da instituição, mas a maioria dos investimentos gira em torno de 2 a 12 meses", pois não é comum o investidor querer um papel tão longo e é essa liquidez que também chama a atenção dos investidores.
A remuneração de LCI é calculada tendo por base o percentual do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), taxa média de depósitos interfinanceiros de um dia, divulgada pela CETIP, desta forma, você verá sua aplicação rendendo diariamente.
Vantagens e riscos da aplicação as LCIs conferem aos seus tomadores direito de crédito pelo valor nominal, juros e, se for o caso, atualização monetária.
Frente a alternativas, como fundos de renda fixa e CDB, a isenção de imposto de renda é o que torna o investimento em LCIs mais atrativo. "Uma LCI, num prazo de 180 dias, que promete rendimento de 90% do CDI, garante esses 90%. Para um CDB com a mesma rentabilidade líquida, seria necessário um rendimento bruto de 116,13%, ou seja, praticamente impossível de encontrar e além disso, a liquidez e o baixo risco são outros diferenciais.
Normalmente os bancos “menores” ofertam uma remuneração melhor que os bancos tradicionais, pois é a única forma de concorrer com os “grandes bancos”. Para uma segurança, melhor aplicar nestes bancos o valor máximo de R$ 250 mil, pois desta forma você terá a garantia do Fundo Garantidor de Crédito – FGC.

"O único risco da aplicação, por conta de ser um título privado, é o de a própria empresa ter problemas", "no entanto, a instituição só pode emitir letras com base em lastros de créditos já desembolsados, ou seja, um limite que dá segurança ao investidor".
Então, não perca tempo e coloque logo este tipo de aplicação em sua carteira de investimentos, pois lembre-se que diversificar é preciso.

sábado, 3 de maio de 2014

Investimento em ações, como fazer?

Investir em ações é uma boa? esta é uma pergunta que muita gente faz quando chega a um nível de investimentos. Nível de investimentos porque investir na bolsa sem ter outras opções para o pequeno investidor é correr um risco alto e desnecessário. Conforme meu primeiro post no blog "Você está preparado para investir" , é recomendável que tenha outros investimentos antes de começar a investir em ações. Ações são investimentos de Renda Variável, ou seja, seus ganhos não são sempre os mesmos e você pode até perder parte do que investiu ou tudo.

O que é uma ação?

Uma ação é a menor parte do capital de uma empresa, é um pequeno pedaço dela. Uma pessoa que compra uma ação passa a ser uma pequena sócia da empresa.
As ações se diferenciam basicamente pelos direitos que concedem a seus acionistas.
No Brasil, elas estão divididas em dois grandes grupos: as ações Ordinárias e as ações Preferenciais. Ambos os tipos de ações devem ser Nominativas, ou seja, seu detentor é identificado nos livros de registro da empresa.
As empresas também podem emitir diferentes classes de ações e criar quantas classes quiser. Essas classes de ações recebem uma letra, conforme objetivos específicos.
A empresa pode, por exemplo, estabelecer em seu estatuto valores diferenciados de dividendos ou proventos especiais para cada classe de ação.
Uma ação PNA indica uma ação PN (Preferencial Nominativa) classe A. A classe A pode indicar que seja uma ação com dividendo mínimo, e classe B com dividendo fixo.

Ações PN


As ações Preferenciais Nominativas (PN) são aquelas que menos protegem o acionista minoritário, porque não lhe dá o direito de votar em assembleia e ainda, em caso de venda da empresa, não lhe garante o direito de participar do prêmio de controle (que nada mais é do que um valor maior pago ao acionista que detém o comando da empresa).
São ações típicas do mercado brasileiro. Não há ações com essas características em mercados mais desenvolvidos, como o americano, por exemplo.
No Brasil, no entanto, são as ações PN as que geralmente têm maior liquidez, porque permitem à empresa emitir ações, sem precisar ter sócios com direito a voto, não correndo assim, risco de perder o controle da empresa.
A nova Lei das Sociedades Anônimas limitou a emissão de ações PN. Atualmente, ao constituir uma nova empresa, para cada ação ON a empresa pode emitir apenas uma ação PN. Antes essa relação era de duas ações PN para uma ação ON. As empresas que já possuíam capital aberto antes da entrada em vigor da nova lei podem continuar emitindo ações pela regra antiga. 
Os acionistas preferencialistas, como são chamados os detentores de ações PN, contudo, têm preferência no recebimento dos dividendos pagos pela empresa, quando ela tem lucro. A legislação estabelece dividendo mínimo obrigatório para as ações PN, e se a empresa não pagar dividendos por três anos consecutivos, os detentores de ações PN adquirem direito a voto.
Algumas empresas estão alterando seus estatutos com o objetivo de estender às ações PN o tag along que é o direito de participar do prêmio de controle pago ao acionista controlador da empresa, quando da sua venda. No Novo Mercado, um segmento da BM&FBovespa para listagem de empresas que se comprometem voluntariamente a adotar práticas de governança corporativa, são admitidas apenas empresas com ações ON.

Ações ON


Os detentores de ações Ordinárias Nominativas (ON) têm o direito de votar nas assembleias da empresa. No entanto, na maioria das vezes, eles não têm poder de veto.
O direito de veto ganha relevância nos casos em que há divergências entre os acionistas controladores. Veja por exemplo o caso de uma empresa que tenha três sócios no controle e um deles discorda sobre determinado assunto na assembleia. Esse sócio pode, dependendo da circunstância, vir a ter direito de veto ao se juntar a outros minoritários detentores de ações ON.
O que torna as ações ordinárias ainda mais interessantes para o investidor, contudo, é o tag along. A Lei das Sociedades Anônimas determina que todo acionista com ações ON tenha direito de participar do prêmio de controle. Pela lei, esses acionistas possuem o direito de receber por suas ações no mínimo 80% do valor pago para o controlador em caso de venda da empresa.
Em função da evolução do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, a maioria das empresas que tem realizado abertura de capital tem optado por esse segmento. A principal exigência desse mercado é que o capital social da empresa seja composto somente por Ações Ordinárias.

Blue chips
As ações conhecidas como blue chips são aquelas que apresentam maior liquidez, ou seja, as mais negociadas no mercado. Esses papéis, geralmente de grandes empresas, têm a maior tradição de segurança no mercado acionário, ex.: Vale do Rio Doce, Petrobrás etc.


Como comprar ações ?

Você pode comprar ações por 3 meios :

1) Fundos de Investimento: um fundo funciona como um condomínio. Cada um dos seus investidores possui uma cota, que corresponde a uma porção do total de ações que o fundo tem.
Cada fundo tem seu próprio estatuto, que informa suas regras e o grau de risco de seus investimentos.
Todo fundo precisa ter um gestor certificado pela CVM, que coordena as compras e vendas de ações.
Assim, quando uma pessoa adere a um fundo, deve estar de acordo com sua política de investimento, especificada em seu estatuto.

2) Clubes de Investimento: os clubes têm um caráter menos formal que um fundo.Um grupo de amigos ou familiares pode formar um clube, que pode ser aberto com no mínimo três pessoas e chegar até um limite de 150.
Diferentemente dos fundos, não precisam de um gestor certificado pela CVM, mas um representante que dê à corretora a ordem de compra ou venda de ações.
Nesse caso, há maior liberdade por parte das pessoas que compõem o clube sobre quanto e onde será investido.

3) Individualmente: nessa situação, a pessoa controla as ordens de compra e venda de suas ações.
Para escolher quais ações comprar, pode contar com os consultores da corretora, que irão tirar dúvidas e ajudar a identificar quais são os bons investimentos para aquele momento.
O investidor pode acompanhar sua conta, ter acesso aos custos de operação e comprar e vender ações pela Internet (com exceção dos fundos, onde quem compra e vende é o gestor).
O nome desse serviço é Home Broker e pode ser acessado pelo site de uma corretora que oferece este sistema. A lista dessas corretoras pode ser encontrada no site da Bovespa.
As ordens de compra e venda também podem ser dadas pelo investidor por telefone. Ou seja, o investidor liga para sua corretora e informa o que deseja fazer.
Sempre que se compram ou vendem ações, há um período de três dias úteis para que o dinheiro saia ou entre na conta que o investidor possui.
No caso dos fundos ou clubes, cada um tem um regulamento próprio que indica em quanto tempo o dinheiro poderá ser retirado após uma ordem ser efetuada.
O investidor pode comprar ações também através do Home Broker do banco que possui conta corrente.

Taxas

Taxa de operação - cobrada cada vez que é emitida uma ordem de compra ou venda
Taxa de custódia - cobrada mensalmente pela guarda das ações (a corretora pode escolher não cobra-lá nos meses em que o investidor comprou ou vendeu ações)
Taxa de corretagem - paga quando a ordem de compra e venda é feita por telefone. É calculada em relação ao valor da operação.
Taxa de emolumentos - paga à Bovespa e calculada em relação ao valor que envolve a compra ou venda de ações.
Taxa de administração - cobrada nos fundos e clubes, é calculada anualmente em relação ao valor aplicado no fundo e cobrada proporcionalmente ao período em que o investidor manteve operações. Se o investidor retirar o dinheiro em seis meses, pagará uma taxa proporcional ao período.
Taxa de performance - cobrada quando o fundo supera a rentabilidade esperada.
Com exceção da taxa de emolumentos, cobrada pela Bovespa, o valor das outras taxas varia de acordo com a corretora. Por isso, antes de escolher uma corretora, é importante pesquisar.

Qual o valor mínimo para aplicação em ações?

Não há valores mínimos para se investir em ações, eles variam de acordo com a corretora e o preço das ações que serão compradas. Para quem investe valores pequenos, como R$ 1.000, optar por um fundo ou clube pode ser uma maneira de aumentar o total investido.
Porém, quando a quantidade de ações compradas por meio de um fundo for a mesma que a pessoa pode comprar investindo sozinha, torna-se vantajoso comprar diretamente. A vantagem de investir individualmente é que neste caso não se paga a taxa de administração. As ações tem um "lote" mínimo para ser comprada, geralmente "100 unidades", mas você pode comprar Fracionada (deve-se analisar sempre irá compensar devido as taxas). É vantajoso comprar diretamente, mas lembre-se que neste caso, o risco é 100% seu.

Há diversas estratégias de investir na bolsa, mas que somente após a participação no mercado, comprando e vendendo ações, estudando opções e formas é que você poderá verificar qual atende melhor seus objetivos de investimento.

Quais são os riscos de investirem ações? 

A compra de ações é considerada um investimento de alto risco. Por causa das variações nos preços das ações, não há garantia de retorno do que foi investido.
Essas altas e baixas podem acontecer, por exemplo, devido a alterações no setor de atuação da empresa,risco de mercado ou risco político, tudo pode influenciar o mercado.
O que também pode acontecer é o risco de liquidez. O problema aí é não conseguir vender uma ação que tenha sido comprada. Por isso, o ideal é não investir em ações valores que sejam necessários em curto prazo. Investir em ações deve ser um dos últimos patamares de investimentos para o pequeno investidor.
Fora a falta de conhecimento, o principal problema de investir em ações é o fator emocional, pois mesmo que faça cursos, pesquise, converse com profissionais do mercado, no fundo o que vai comandar suas compras e vendas, será o fator emocional. Normalmente, as pessoas querem comprar ações quando dizem que o mercado está bom e querem vender quando o mercado está ruim, muitas vezes despencando. Se o investimento é para longo prazo, as ações são de empresas sólidas e atuantes a décadas, por que correr para vender? Então pense muito bem antes de começar a investir em ações, tenha certeza que já tem em sua carteira de investimentos opções de boa liquidez.

Onde buscar informações ?

Fora este blog, rs ... A CVM tem um site para investidores que ajuda muito, acesse Portal do investir

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima)também oferece, por meio do portal "Como investir?", informações sobre fundos de investimentos e ações.

domingo, 13 de abril de 2014

Tesouro Direto, uma opção de investimento desconhecida para a maioria dos brasileiros!

O que é o Tesouro Direto ?

O Tesouro Direto é um programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas desenvolvido pelo Tesouro Nacional, em parceria com a BM&FBOVESPA.
Investir no Tesouro Direto é simples e você não precisa de muito dinheiro para começar. Essa alternativa de aplicação permite investimentos a partir de R$ 60,00 ( 10% do valor de um título.ex. título R$ 600,00 você pode comprar 10% = R$ 60,00), de curto, médio ou longo prazo. No Tesouro Direto, você mesmo gerencia seus investimentos,  e faz seus investimentos de acordo com suas necessidades de rentabilidade ( Pré-fixado ou Pós-fixado).

Uma vez comprados os títulos, você receberá os rendimentos da aplicação até o vencimento do papel (data predeterminada para o resgate do título), quando os recursos são depositados em sua conta com o rendimento combinado. Mas sempre que precisar, você pode vendê-los antes de seu vencimento ao Tesouro Nacional às quartas-feiras, pelo seu valor de mercado (pode ocorrer perda de rentabilidade ou até receber menos do que aplicou).

O rendimento da aplicação em títulos públicos é bastante competitivo se comparado com as outras aplicações financeiras de renda fixa existentes no mercado. As taxas de administração e de custódia são baixas e o Imposto de Renda só é cobrado no momento da venda, pagamento de cupom de juros ou vencimento do título.

O que são Títulos Públicos ?

Os títulos públicos são ativos de renda fixa, ou seja, seu rendimento pode ser dimensionado no momento do investimento, ao contrário dos ativos de renda variável (como ações), cujo retorno não pode ser estimado no instante da aplicação. Dada a menor volatilidade dos ativos de renda fixa frente aos ativos de renda variável, este tipo de investimento é considerado mais conservador, ou seja, de menor risco.

O investidor deve escolher, entre os títulos ofertados, aqueles cujas características sejam compatíveis com o seu perfil e com o objetivo de seu investimento. Existem títulos prefixados, cuja taxa de rentabilidade é determinada no momento da compra. Há também títulos pós-fixados, cujo valor do título é corrigido por um indexador definido, como os títulos remunerados por índices de preços e indexados à taxa de juros básica da economia, a Selic. Os títulos podem ser ainda de curto, médio ou longo prazo, e realizar ou não pagamento de cupom semestrais de juros.

Títulos públicos são considerados os ativos de menor risco da economia de um País, e são 100% garantidos pelo Tesouro Nacional. O Brasil possui excelente reputação de emissor, sendo que seus títulos são considerados Grau de Investimento pelas três maiores agências de classificação de risco.
Como investir no Tesouro Direto

Para começar a investir, é preciso seguir os seguintes passos:

1. Cadastre-se no site do Tesouro Direto e abra uma conta em uma corretora de valores. Pode aplicar direto do banco que você tem conta, mas normalmente pelos custos não compensa;

2. Análise o prazo do título que pretende comprar
É importante que o prazo do título esteja relacionado com seu objetivo para a aplicação. Se estiver juntando dinheiro para comprar uma casa ou se aposentar, por exemplo, prefira títulos com prazos de vencimento mais longos. Assim, é possível conseguir uma rentabilidade mais elevada. Mas evite títulos longos se o saque do dinheiro estiver programado para daqui a poucos meses porque, quando resgata um papel antes do vencimento, o investido corre o risco de amargar perdas;

3. Acompanhe o desempenho
Dependendo do título, pode valer a pena vender antes do vencimento com rentabilidade maior. É interessante ficar de olho na rentabilidade com certa frequência e aproveitar bons momentos de saída.

4. O Tesouro disponibiliza reinvestimento automático e compra programada
 As funcionalidades do Tesouro Direto devem ser utilizadas principalmente pelos investidores de longo prazo e que compram títulos periodicamente.

5. Resgates apenas às quartas-feiras
Um investidor que compra um título com vencimento em 2030 não precisa esperar até lá se quiser pegar seu dinheiro de volta. O Tesouro Nacional recompra os papéis em poder do público todas as quartas-feiras ,com exceção das semanas em que há reunião do Copom, quando essas operações são realizadas só às quintas-feiras. A liquidez é semanal, portanto.

Os três tipos de títulos mais populares entre as pessoas físicas são:

LTN (Letra do Tesouro Nacional) – Título com rentabilidade definida (prefixada) no momento da compra
Este tipo de título possui taxa predefinida no momento da compra. Isso quer dizer que, ao adquirir uma LTN, o investidor já sabe, na hora, qual será a taxa de juros paga no final do período de aplicação.
Assim, este título é indicado principalmente quando a taxa de juros está alta, mas existe a tendência de que ela recue. Desta forma, o investidor "trava" a sua rentabilidade com a Selic elevada, e, depois, mesmo que ela caia, vai receber aquela rentabilidade maior ao final do prazo do investimento.

LFT (Letra Financeira do Tesouro) - Título com rentabilidade diária vinculada à taxa Selic

Ao investir em uma LFT, o investidor não sabe exatamente qual será a sua rentabilidade no final do período. Isto porque ela vai depender da variação da taxa básica de juros. Se a Selic subir, a tendência é que a remuneração seja maior, e vice-versa.
Por isso, este título é mais indicado em caso de expectativa de que a taxa de juros suba ou permaneça em um patamar elevado – assim, a remuneração também será mais atrativa. Para investidores que não acompanham o mercado e podem precisar resgatar o dinheiro a qualquer momento, esse também é o título mais indicado.

NTN-B (Nota do Tesouro Nacional série B) - Títulos com rentabilidade vinculada à variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação “oficial” do país), acrescida de juros

Assim como no caso da LFT, o investidor que compra uma NTN-B não sabe exatamente qual será a sua remuneração no final do período de validade do título, já que a rentabilidade é baseada no IPCA, um índice de inflação que flutua todos os meses.
Este tipo de título é indicado para quando existe a expectativa de que a inflação aumente, pois assim o investidor não só protege seu patrimônio como ainda pode ganhar poder aquisitivo.

Na tabela abaixo, segue a tabela com os títulos disponíveis para a compra atualizado em 11-04-2014.

Quais são os custos envolvidos?

Os custos do Tesouro Direto costumam ser mais baixos que os de fundos DI e de renda fixa:

Taxa de custódia

Cobrada pela BM&FBovespa sobre o valor dos títulos, referente aos serviços de guarda dos títulos e às informações e movimentações dos saldos. A taxa é cobrada semestralmente e representa o equivalente a 0,3% ao ano.

Taxa dos agentes de custódia

As taxas cobradas pelos agentes de custódia são livremente acordadas com os investidores. São cobradas pelas corretoras. O Tesouro Nacional disponibiliza uma tabela com o valor cobrado por cada corretora (consulte aqui).

Como em qualquer aplicação de renda fixa sem isenção, sobre os ganhos com títulos do Tesouro Direto também são cobrados impostos. O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é devido apenas quando o prazo da aplicação for inferior a 30 dias. Já o Imposto de Renda é sempre obrigatório. A alíquota é de 22,5% do lucro para investimentos de até 180 dias; 20% para 181 a 360 dias; 17,5% para 361 a 720 dias e 15% para investimentos de 721 dias ou mais.

O Tesouro Direto ganhará sempre da poupança ?

Os títulos públicos nem sempre são a aplicação de baixo risco mais interessante. Para momentos em que a Selic esteja em 7,25% ao ano, por exemplo, a “velha poupança” tem um rendimento líquido superior ao das LFT. Fundos DI que cobrem taxas de administração de até 0,3% também podem bater as LFT, o título do Tesouro Direto mais seguro. Os CDB de bancos que paguem mais de 100% do CDI também podem ser mais interessantes  mas, nesse caso, é recomendável nunca investir mais de R$ 250 mil em papéis de um único banco para contar sempre com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) em caso de quebra da instituição financeira.

O único título do Tesouro Direto com risco de mercado baixíssimo é a LFT. O papel paga um rendimento equivalente à Selic (taxa básica de juros da economia brasileira) e é indicado para investidores mais conservadores. Em momento em que não há a expectativa de alta dos juros, os investidores com mais tolerância ao risco podem investir apenas o dinheiro da reserva de emergência em LFT.

A NTN-B é o papel ideal para poupar para a aposentadoria. Como esses títulos possuem vencimento muito longos (como 2035 ou 2050, entre outros), o investidor pode “casar” o prazo de vencimento do título com a data esperada para sua aposentadoria. Como pagam inflação mais juros, o investidor também garante um ganho real de poder aquisitivo ao longo dos anos.




As LTN são especialmente interessantes quando os juros estão em um patamar muito alto. O investidor que compra LTN nessas ocasiões consegue garantir uma taxa de juros atraente para seu investimento durante alguns anos. É importante lembrar que, se errar a aposta e os juros subirem ainda mais, o investidor terá perdas no curto prazo. Outro problema é que o Tesouro Nacional procura evitar a emissão de LTN com prazos longos de vencimento quando a Selic está em um patamar muito elevado.


Títulos com cupom semestral (NTN-B e NTN-F) pagam aos investidores juros a cada semestre. São indicados a quem planeja viver da renda desses papéis, já que, a cada seis meses, um montante de dinheiro cairá na conta. Para os demais, é mais fácil optar por títulos sem cupom (NTN-B Principal e LTN), já que não será necessário ter o trabalho de reinvestir o cupom a cada seis meses. Outro problema é que o investidor paga IR no momento do recebimento do cupom. Em papéis sem cupom, esse montante pago à Receita Federal poderia continuar rendendo.

Que tal simular seu investimento?

O site do Tesouro Direto permite simular a rentabilidade de suas aplicações em títulos públicos. Através de uma calculadora, é possível verificar quanto seria seu lucro com determinado título, prazo e valor aplicado. Acesse a calculadora através deste link (calculadora).

É importante lembrar que independente da variação do título comprado, caso resgate o título somente no vencimento, você irá receber exatamente o valor com os juros acordados. Devido a falta de informação, muitos acabam retirando o valor quando vêm uma forte desvalorização, o que é um profundo erro por parte do investidor.

Então recomendo que acesse o site do Tesouro https://www.tesouro.fazenda.gov.br/ e faça uma boa leitura antes de começar a investir. Lembrando que o ideal é que tenha a sua segurança com aplicação de 6 meses na poupança antes de iniciar mais esta opção de investimento.


sábado, 5 de abril de 2014

O que você sabe sobre Fundo de Investimentos ?

Um fundo de investimento é, uma forma de aplicação financeira, formada pela união de vários investidores que se juntam para a realização de um investimento financeiro, não possuindo personalidade jurídica,e sendo constituído tal qual um condomínio, visando um determinado objetivo ou retorno esperado, dividindo as receitas geradas e as despesas necessárias para o empreendimento.
A administração e a gestão do fundo são realizadas por especialistas contratados. Os administradores tratam dos aspectos jurídicos e legais do fundo, os gestores da estratégia de montagem da carteira de ativos do fundo, visando o maior lucro possível com o menor nível de risco.

Dependendo do tipo de fundo, as carteiras geralmente podem ser mais diversificadas ou menos diversificadas, podendo conter ativos de diversos tipos tais como ações, títulos de renda fixa (CDBs), títulos cambiais, derivativos ou commodities negociadas em bolsas de mercadorias e futuros, títulos públicos, entre outros. Todo o dinheiro aplicado nos fundos é convertido em cotas, que são distribuídas entre os aplicadores ou cotistas, que passam a ser proprietários de partes da carteira, proporcionais ao capital investido. O valor da cota é atualizado diariamente e o cálculo do saldo do cotista é feito multiplicando o número de cotas adquiridas pelo valor da cota no dia.
Exemplo em números :
Um investidor aplica R$ 5.000,00 em cotas de determinado fundo de investimento que, na data da aplicação, possui um patrimônio líquido de R$ 600 milhões e 3 milhões de cotas.
A partir destas informações podemos calcular:
O valor da cota na data da aplicação: R$ 6.000.000,00 / 3.000.000 = R$ 2,00.
Valor da Cota = Patrimônio Líquido / Número Total de Cotas
O número de cotas adquiridas pelo investidor: R$ 5.000,00 / R$ 2,00 = 2.500 cotas.
Número de Cotas = Valor Aplicado / Valor da Cota

Por que aplicar em fundos?
A principal vantagem dos fundos de investimento é possibilitar que diversos investidores concentrem recursos para aumentar seu poder de negociação e diluir os custos de administração.
Algumas modalidades de investimento exigem volumes muito altos de recursos, tornando-se inacessíveis para os pequenos investidores. Os fundos de investimento, por reunirem recursos de um grande número de investidores, permitem o acesso a diversos ativos e conseguem muitas vezes condições mais favoráveis em relação a investidores isoladamente. Além disso, ao aplicarem seus recursos em fundos de investimento, os investidores contam com profissionais especializados, dedicados exclusivamente à gestão dos recursos.
Diante da grande variedade de fundos de investimento disponíveis no Brasil, recomenda-se que o investidor procure se informar sobre os custos relacionados a este investimento.
De acordo com as normas da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), todos os custos de um fundo de investimento devem ser obrigatoriamente descontados durante o cálculo do valor da cota e, consequentemente, da rentabilidade divulgada. Portanto, ao compararmos a rentabilidade entre fundos de investimento, não estamos comparando apenas o desempenho dos ativos objeto de cada fundo, mas sim a relação destes com os custos envolvidos na operação. Para descobrir os custos incidentes sobre um fundo de investimento será sempre necessário consultar o seu regulamento. Estes são os principais tipos de custos que podem incidir sobre o fundo de investimento que você escolheu para investir: taxas (taxa de administração, taxa e performance, taxa de entrada e taxa de saída), despesas operacionais (corretagem, custodia e liquidação financeira de operações e auditoria) e impostos (IR e IOF).

Quais os riscos desta aplicação ?
Na hora de investir, é fundamental saber qual a tolerância ao risco do investidor para traçar uma estratégia. Para escolher a melhor estratégia de investimento para o seu perfil, é fundamental conhecer a sua tolerância ao risco, que expressa a volatilidade a que o investidor está disposto a tolerar. Há três tipos de risco: risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez. Todos estão interligados e um pode ser consequência do outro.
Risco de Mercado
Risco de mercado é o tipo de risco relacionado às variações do próprio mercado, ou seja, à desvalorização ou valorização de um ativo que compõe a carteira do fundo de investimento. Essa variação pode ser influenciada por acontecimentos políticos, econômicos e particulares de determinado segmento ou empresa. Quanto maior a volatilidade do ativo, ou seja, a oscilação do preço em relação à sua média, maior é o seu risco de mercado.
Risco de Crédito
Risco de crédito é a possibilidade da contraparte não cumprir suas obrigações, parcial ou integralmente, de pagamento dos juros ou do principal na data combinada. A contraparte, neste caso, pode ser o emissor do título que o fundo de investimento compra. O investidor aceita um investimento com alto risco de crédito pela compensação de obter maior rentabilidade.
Risco de Liquidez
Risco de liquidez consiste na eventual dificuldade que o administrador possa encontrar para vender os ativos que compõem a carteira do fundo de investimento, ficando impossibilitado de atender aos pedidos de resgate do investimento. Neste caso, eles podem ser obrigados a liquidar os ativos dos fundos a preços depreciados para fazer frente a resgates, o que poderá influenciar negativamente o patrimônio líquido do fundo de investimento. É o que pode ocorrer, por exemplo, no caso de uma crise financeira mundial.
Os fundos de investimentos devem ser considerados pelo pequeno investir para algo de longo prazo, pois conforme citações nos textos acima, há muita volatilidade e baixa liquidez, desta forma não poderá contar com este dinheiro rapidamente. Quem investiu em fundos nos últimos meses, viu exatamente o que foi descrito aqui, mas se o investimento foi planejado para longo prazo, a paciência será sua aliada.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Você conhece a aplicação em CDB ?

 O CDB, Certificado de Depósito Bancário, é uma aplicação de renda fixa, cuja rentabilidade  e o prazo são conhecidos no ato da aplicação, com pagamento em datas preestabelecidas, remunerados a taxas pré ou pós-fixadas.

É um título que os bancos emitem para se capitalizar , ou seja, conseguir dinheiro para financiar suas atividades de crédito. Portanto, ao adquirir um CDB, o investidor está efetuando uma espécie de “empréstimo” para a instituição bancária em troca de uma rentabilidade diária.
Existem três tipos principais de CDB: o prefixado, o pós-fixado e os que pagam juros mais um índice de inflação. No primeiro, o investidor negocia com o banco uma taxa predefinida e, durante a vigência daquele título, receberá sempre a remuneração que foi acordada.

Outro tipo de CDB é aquele cuja remuneração varia de acordo com um índice de inflação (principalmente o IPCA) e uma taxa de juros prefixada. Então o investidor pode ganhar, por exemplo, IPCA mais 5% ao ano para comprar e segurar o papel até o vencimento.
O tipo mais comum de CDB, no entanto, é o pós-fixado. Neste caso, a rentabilidade do investimento é baseada em alguma taxa de referência. A principal delas é o CDI (certificado de depósito interbancário), que está sempre muito próxima da Selic (taxa básica de juros).
Isso quer dizer que, ao comprar um CDB pós-fixado, você terá uma rentabilidade parecida com a Selic. Mas é preciso se atentar ao percentual que será pago do CDI não é fixo e pode variar de banco para banco, dependendo do valor investido e da negociação efetuada. Existem instituições que oferecem uma rentabilidade de 70% do CDI enquanto outras chegam a pagar 115%, por exemplo. Podem também efetuar uma progressão no rendimento de acordo com o prazo, exemplo, começando com 80% do CDI até 90 dias, 90% de 90 a 120 dias e assim por diante até chegar ao máximo ofertado pelo banco.

Há risco de aplicar no CDB?  Existe a possibilidade do risco do banco quebrar por exemplo,mas  esta aplicação é garantida pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até o limite de R$ 250 mil. Caso o banco emissor do CDB quebre, o investidor tem a segurança de ter até este valor garantido pelo fundo.  Caso você tenha mais dinheiro, o ideal é dividir os recursos entre diferentes instituições financeiras de forma que nunca tenha mais de R$ 250 mil aplicados em papéis de um mesmo banco.

Você não precisa necessariamente comprar um CDB do banco onde tem conta. Pesquise os bancos que oferecem a maior remuneração ou  corretoras que possuem plataformas de distribuição de CDB de diversos bancos, o que facilita a pesquisa. Encontrar a melhor taxa pode fazer uma grande diferença no longo prazo, os bancos menores normalmente oferecem maior remuneração, mas com valor mínimo de aplicação maior assim como o prazo.
Você pode escolher entre CDB pré e pós-fixado ou indexado a um índice de inflação. Os prefixados são indicados quando a taxa de juros está alta, mas com tendência de queda. Os pós-fixados são indicados para quando a tendência da taxa é subir ou permanecer alta. Já o CDB que paga um índice de inflação mais juros é indicado para quem quer proteger o poder de compra no longo prazo e ainda obter um ganho real.

Uma das principais vantagens do CDB é que não é cobrada nenhuma taxa para essa aplicação, ao contrário de fundos DI ou Tesouro Direto, por exemplo. Mas o investidor terá de pagar IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para aplicações de menos de 30 dias, conforme tabela abaixo:


Outro tributo, este obrigatório para todos os casos de investimento em CDB, é o Imposto de Renda. A alíquota varia de acordo com o prazo da aplicação: 22,5% do lucro para investimentos de até 180 dias; 20% para 181 a 360 dias; 17,5% para 361 a 720 dias e 15% para 721 dias ou mais.

Nem todos os CDB possuem liquidez diária. Isso quer dizer que o investidor pode ter de esperar o término do prazo de carência para resgatar os recursos. Nesses casos, entretanto, geralmente o retorno é mais interessante.
 O DI acompanha a taxa básico de juro (Selic) e, por isso, é utilizado como parâmetro de remuneração em títulos pós-fixados. 

Caso tenha curiosidade de calcular a remuneração, o primeiro passo é dividir a taxa DI do dia por 252 (número convencionalmente utilizado no mercado financeiro para definir o número de dias úteis em um ano). Essa conta é necessária porque a taxa DI é anual, mas a oscilação do Certificado varia diariamente. O resultado deste cálculo é a rentabilidade do primeiro dia. 

Para saber quanto vale seu investimento, é necessário saber a porcentagem do DI que o banco paga na aplicação. Isso é informado logo no início do investimento, quando o cliente compra o CDB. Se o banco paga 90% do DI, basta calcular 90% do juro do dia. 

Rentabilidade Diária = [(taxa DI diária/252) x 100] x porcentagem do DI paga no CDB 

No segundo dia de acompanhamento, o procedimento é o mesmo. O investidor deve dividir a taxa diária por 252 e depois calcular a porcentagem que o banco remunera. Mas, ao invés de somar esse resultado com o do dia anterior, o investidor deve multiplicá-los, isso ocorre porque são juros compostos. A pessoa deve fazer isso diariamente, até o vencimento do CDB. Depois de um mês, por exemplo, o investidor irá obter a rentabilidade do período. 
Sinceramente, eu prefiro ver o saldo a cada semana, mais fácil e prático.

Este tipo de aplicação é recomendada para prazo de médio a longo prazo por conta de liquidez (disponibilidade do dinheiro para sacar).

segunda-feira, 31 de março de 2014

Vale a pena investir na poupança ?

Vale a pena investir na poupança ? é uma pergunta rotineira feita pelo pequeno investir, ainda mais com as incertezas do mercado financeiro. O pequeno investidor tem pequenas quantias para aplicar, diminuindo as opções de investimentos com boa rentabilidade, que exigem aportes maiores para aplicar.

O ideal é ter pelo menos uma reserva na poupança para iniciar o salto em novos investimentos, pois terá liquidez em caso de emergência e somente após esta reserva, aplicar em outros investimentos de "menor" liquidez , mas maior rentabilidade.

Como fazer isto? como parâmetro, faça um levantamento dos seus gastos mensais, feito isto, invista pelo menos 6 meses deste valor na poupança, assim você tem uma reserva para planejar seus investimentos com calma e protegido de eventuais problemas financeiros de última hora.

O rendimento da poupança é mensal, sendo atualizado sempre na data de abertura (aniversário). Desta forma, caso tenha que sacar o dinheiro ou parte dele imediatamente, só perderá o rendimento do mês, mas não terá IR sobre o rendimento. 
As regras de rendimento da poupança mudaram em maio de 2012. Sempre que a Selic (taxa básica de juros) estiver em 8,5% ou menos ao ano, a poupança rende 70% da Selic, mais a TR (Taxa Referencial).
Para os depósitos feitos antes de 3 de maio de 2012, o rendimento continua sendo o antigo, de 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano), mais a variação da TR (Taxa Referencial, calculada e divulgada diariamente pelo Banco Central).

Independente da alteração do rendimento da poupança, é importante que o início da vida do investidor seja com esta reserva na poupança, apesar de render "pouco", dará a devida segurança para um ótimo planejamento financeiro de investimentos.



domingo, 30 de março de 2014

Você está preparado para investir?

Antes de pensar em investir, você pode afirmar que está preparado? a pergunta não seria sobre seus conhecimentos em investimentos, produtos disponíveis etc, mas sim sobre sua saúde financeira. Partimos do princípio que o dinheiro que será investido deve ser para este fim, pois se vai precisar utilizá-lo a curto prazo, terá que investir dentro deste período.
O ideal antes de investir, é ter uma saúde financeira, com suas finanças bem controladas e em dia, assim conseguir pensar em qual o tipo de investimento, de acordo com seu perfil e prazos para obter o melhor retorno.
Imagine que você tem uma quantia sobrando neste mês, que só irá utilizar daqui a 4 meses, desta forma você investiria em poupança ou CDB por exemplo? não seria aconselhável o CDB, pois este produto de investimentos seria adequado para cerca de 2 anos, pois há incidência de IR e o percentual de ganhos é gradativo pelo período, inicialmente cerca de 80% do CDI e aumenta de acordo com a carência até 110% dependendo do Banco. Abaixo a tabela desconto do IR pelo tempo da aplicação:

De acordo com a tabela, após 4 meses, sobre o rendimento haveria uma tributação do IR de 22,5% "comendo" uma boa parte deste rendimento. Já na poupança, para este mesmo caso, o montante aplicado por 4 meses, terá juros + TR sem incidência de IR tendo liquidez imediata para saque, já o CDB liquidez na média de 2 dias úteis.
Para um investimento estruturado, você deve ter em mente o tempo que irá aplicar a quantia e assim verificar no mercado, qual o melhor produto para atender ao seu prazo e rendimento esperado.